Há uma infinidade de padrões e estereótipos que pressionam meninas a quererem ser quem elas não são

Babi fará 15 anos em pouco mais de 3 meses e está no auge dos conflitos da adolescência.

É aquela fase da vida em que começamos a nos entender, compreender como nosso corpo funciona e, através dessas descobertas, buscamos nosso lugar no mundo.

Ela está vivendo um turbilhão hormonal, além de muitas mudanças físicas e psicológicas.

Os adolescentes procuram pertencer a um grupo, ainda estão se afirmando, buscando referências e modelos para seguir.

As redes sociais e mídia em geral vendem vidas perfeitas, corpos sarados, cabelos maravilhosos e um life style difícil de ser atingido por muitos jovens. E é assim que todo esse universo de ideias e expectativas acabam por minar a autoestima, principalmente, das meninas, na minha opinião.

Acredito que muitas de nós, mães, temos experiências sobre momentos difíceis vividos durante a fase da adolescência nesse sentido. Todas sentimos inseguranças, faz parte, mas para algumas pessoas essas dificuldades podem marcar para sempre e, nesse caso, as marcas da baixa autoestima serão arrastadas para a vida toda.

Me preocupo muito com a questão e vou dividir com vocês algumas dicas para auxiliar na autoestima das meninas, principalmente as adolescentes, pois acredito que os maiores conflitos aparecem durante a juventude. Podemos agir desde cedo e evitar que isso vire um problema futuro!

Mostrar seus pontos fortes e qualidades, elogiar pequenas ações e acertos tornam nossa filhas mais seguras;

Mostrar que ninguém é igual a ninguém e que diferenças de interesses ou físicas são saudáveis, não há melhores ou piores, apenas diferentes;

Ensinar a aceitar sua realidade. Temos o que temos, somos o que somos e não precisamos da aprovação de ninguém;

Mostrar que um grupo de amigos se forma pela variedade. Não precisamos ser igual a ninguém para encontrar nosso lugar no mundo.

Acima de tudo procuro mostrar para minha filha que entendo todos os dilemas pelos quais ela passa – não minimizo nenhuma queixa ou preocupação – e que também já me senti pressionada a seguir padrões, já senti minha autoestima baixa por querer ter algo que não pude ter, ou ter um corpo mais cheio de curvas quando era supermagra.

Sei que não posso defendê-la de tudo nesse mundo, não posso poupá-la de frustrações, mas estando presente e auxiliando posso ajudá-la a conhecer seu valor e assim acredito que ela não se deixará afetar facilmente.

Confio estar fazendo o melhor que está ao meu alcance para que ela cresça com a certeza de que sempre confiará em si mesma e não se sentirá diminuída em nenhuma situação da vida.

Texto de Marina Breithaupt publicado originalmente no Disney babble. Para lê-lo na íntegra, acesse: http://disneybabble.uol.com.br/br/comportamento/ensinando-minha-filha-valorizar-o-que-ela-tem-de-melhor

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Se você tem interesse pelo tema, tem que conhecer o livro:

20537É UMA MENINA
Como desenvolver a auto-estima de nossas filhas
Autora: Virginia B. Rutter
EDITORA ÁGORA 

Livro que orienta as mães no trabalho de ajudar suas filhas a crescerem confiantes e orgulhosas de sua feminilidade, dos primeiros dias de vida e ao longo de todas as outras etapas de seu crescimento. A autora dá idéias de atitudes práticas e pequenos rituais que podem ser introduzidos na vida cotidiana. É recomendado não só para mães, mas para todas as mulheres – avós tias, madrinhas, madrastas – que convivem intimamente com meninas.

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