Da Agência Brasil, publicado no VivaBem UOL em 22/05/2019.

Dúvidas sobre vacinas se espalharam nas redes sociais como uma doença, e informações falsas de que elas “matam pessoas” deveriam ser retiradas pelas empresas que operam plataformas digitais, disse o chefe da aliança global de vacinas Gavi nessa terça-feira (21).

Falando em um evento patrocinado pelos Estados Unidos por ocasião da assembleia anual da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Genebra, o diretor executivo da Gavi, Seth Berkley, lembrou que há forte consenso científico a respeito da segurança das vacinas.

Para ele, as redes sociais privilegiam conteúdo sensacionalista em vez de fatos científicos, convencendo rapidamente pessoas que nunca viram familiares morrerem evitáveis.

“Temos que pensar nisso como uma doença. Isso é uma doença”, disse Berkley. “Isso se espalha na velocidade da luz, literalmente.”

A OMS diz que a imunização insuficiente está causando surtos de sarampo globais, cujos números estão atingindo picos em países que estavam quase livres da doença, incluindo os Estados Unidos.

A desinformação sobre vacinas, que a OMS diz salvarem 2 milhões de vidas por ano, não é uma questão de liberdade de expressão, e as empresas de redes sociais precisam tirá-la da internet, disse Berkley. “Lembro que isso mata pessoas”.

Para lerna íntegra: https://vivabem.uol.com.br/noticias/redacao/2019/05/22/duvidas-sobre-vacinas-se-espalham-diz-executivo.htm

 
Saiba mais sobre vacinas com o livro:

VACINAR, SIM OU NÃO?
Um guia fundamental
Autores: Monica LeviGuido Carlos LeviGabriel Oselka
MG EDITORES


Desde o surgimento da primeira vacina, no fim do século XVIII, centenas de milhares de mortes foram evitadas e dezenas de moléstias, combatidas. Estima-se que, nos últimos dois séculos, as vacinas proporcionaram um aumento de cerca de 30 anos em nossa expectativa de vida.

Porém, nos últimos anos, um grande movimento internacional contra as vacinas tem chamado a atenção de pais, profissionais de saúde e educadores. Partindo de informações contraditórias e de dados sem comprovação científica, seus membros alegam ter o direito de escolher vacinar ou não os filhos. No entanto, essa decisão, que de início parece individual, tem consequências coletivas, fazendo por vezes ressurgir epidemias que se consideravam erradicadas.

Escrito por dois pediatras e um infectologista, todos com vasta experiência em imunização, este livro apresenta:

• um histórico do surgimento e da consolidação das vacinas;
• os benefícios da imunização para a saúde individual e coletiva;
• os mitos – pseudocientíficos e religiosos – associados a elas, como o de que a vacina tríplice viral provoca autismo;
• as respostas da ciência a esses mitos;
• as consequências da não vacinação para os indivíduos e a comunidade;
• as reações adversas esperadas e como agir caso isso aconteça;
• as implicações éticas e legais da vacinação compulsória.

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