Matéria publicada originalmente no Blog da Saúde, em 28/07/2019

“É um sacrifício sair de uma rotina de maus hábitos. Criar uma rotina saudável é mais difícil ainda, mas vale muito a pena. Eu pude ver isso depois de emagrecer e me sentir mais disposta”, a descrição é da médica veterinária Luiza Cysne, de 32 anos que chegou a pesar 122 quilos e hoje está com 59 quilos.

De fato, balancear o cardápio é uma tarefa difícil principalmente pela correria do dia a dia. Mas, cuidar da alimentação é fundamental para evitar doenças causadas por falta de nutrientes e combater e a obesidade.

Luiza fez uma reeducação alimentar após uma cirurgia devido ao peso, e conta que a alimentação adequada nessa época foi é importante para manter a saúde e para melhorar a vida. “Eu bebia muito refrigerante, só comia fritura, massas, hambúrgueres, esses alimentos faziam parte da minha rotina, o que me levou a ter problemas de saúde. Hoje eu tomo café da manhã, coisa que eu não fazia, troquei o refrigerante pelo suco e isso me ajudou muito a ter uma vida melhor, me sinto mais disposta”, fala.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda cinco porções diárias, pelo menos cinco dias da semana, de frutas, verduras e hortaliças. Atualmente, 23% da população brasileira faz o consumo recomendado pela organização.

Adotar um cardápio balanceado, com o consumo maior de frutas, legumes e verduras variadas, diminuição da quantidade de açúcar e sal e redução do consumo de alimentos processados e ultraprocessados, é essencial para regular o bom funcionamento do organismo e melhorar a disposição.

Isso porque, além de auxiliarem na imunidade do nosso organismo contra as infecções, contribuem para combater a obesidade, a hipertensão e o diabetes. Aumentar o consumo desse tipo de alimento nas refeições diárias, além de garantir saúde, permite maior ingestão de fontes de fibra fontes de vitaminas e minerais. “Eles contribuem para a prevenção de muitas doenças e agravos, dentre as vitaminas e os minerais. A gente pode citar, por exemplo, vitamina A, zinco, magnésio, entre outras”, comenta a diretora do Departamento de Promoção da Saúde da Secretaria Atenção Primária, do Ministério da Saúde, Lívia de Almeida Faller

A diretora ainda ressalta facilidade de encontrar esses alimentos no Brasil, um país que tem um clima favorável para esse consumo durante todo o ano. “Podemos consumir frutas em qualquer uma das refeições, café da manhã, almoço, jantar ou em pequenos lanches. Além disso, temos a vantagem de temos diferentes frutas o ano inteiro em diversas regiões no país”, reforça Lívia.

Pesquisa

Dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), em 2018, revelam que houve uma mudança significativa entre os hábitos alimentares dos brasileiros. Essa melhora foi de um aumento de 15,5% no consumo recomendado de frutas e hortaliças em comparação com 2008.

A pesquisa Vigitel apontou ainda que o consumo é mais frequente entre as mulheres, 27,2% do que entre os homens, 18,4%. Com o estudo, podemos observar que o consumo aumenta de acordo com o grau de escolaridade, em ambos os sexos: 33,3% das mulheres com 12 ou mais anos de escolaridade fazem consumo regular desses alimentos e 24,5% dos homens com 12 ou mais anos de escolaridade fazem consumo regular.

Para ajudar no consumo desses alimentos e prevenir e controlar doenças, como a obesidade, a hipertensão e o diabetes, o Ministério da Saúde, disponibiliza o Guia Alimentar para a População Brasileira, que traz informações e orientações para facilitar a adoção de escolhas alimentares mais adequadas e saudáveis pela população.

Também há o livro Alimentos regionais brasileiros, que traz uma imensa e variada lista de frutas, hortaliças, leguminosas, tubérculos, cereais, ervas, entre outros, existentes em nosso país, além de receitas culinárias, dicas de como cozinhar com mais saúde e uma lista de possíveis substituições para as preparações desenvolvidas, ressaltando nossa diversidade cultural. “O conhecimento e utilização desses alimentos no cotidiano estimula uma alimentação mais adequada, saudável e nutritiva para a população brasileira”, enfatizou a diretora.

A atividade física é outro ponto fundamental para a melhora e na saúde. Vale lembrar que as atividades físicas contribuem para a perda de peso, promovem melhoras na condição física, no funcionamento biológico, além de reduzir o estresse e melhorar o humor. A prática de atividade física no tempo livre, pelo menos 150 minutos na semana, aumentou 25,7% (de 2009 a 2018), saindo de 30,3%, em 2009, para 38,1% em 2018.

Para ler na íntegra, acesse: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2019/07/28/vale-a-pena-mudar-habitos-para-melhorar-a-saude.htm

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