Fisioterapeuta. Doutor em Ciências da Saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz), com estágio doutoral pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (UC/PT). Mestre em Ciências Biológicas e Doenças Parasitárias pela Universidade Iguaçu (Unig). Especialista em Fisioterapia em Oncologia pela Associação Brasileira de Fisioterapia em Oncologia/Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (ABFO/Coffito). Atualmente, é concursado do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Cuidados Paliativos do CNPq. Coordenador dos Cursos de Especialização “Cuidados Paliativos com Ênfase na Atenção Primária à Saúde” e “Direitos Humanos, Relações Étnico-raciais e Saúde” da ENSP/Fiocruz. Pesquisador colaborador do Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural da Fiocruz). Autor e co-organizador do livro Cuidados paliativos — Uma questão de direitos humanos, saúde e cidadania
(Appris, 2021).

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Reabilitação paliativa

Terapia ocupacional e interprofissionalidade
Aide Mitie Kudo
Alessandra Rischiteli Bragança Silva
Amanda Mota Pacciulio Sposito
e mais 41 autores
R$125,70

O medo da morte, das doenças limitadoras da vida e da velhice é também o medo do declínio funcional, da perda da autonomia, da dependência, do isolamento. Os profissionais de saúde são preparados científica e tecnicamente para manter a vida e adiar a morte, mas não para compreender e respeitar as vontades e necessidades das pessoas que enfrentam a finitude. Assim, em geral, as formas de assistência são desprovidas de sentido e não conseguem evitar nem minimizar o sofrimento. Então, como garantir a autonomia e a independência mesmo diante da possibilidade da morte?
Enquanto a reabilitação tradicional foca na recuperação funcional e na promoção da independência, e os cuidados paliativos priorizam o alívio do sofrimento e o bem-estar integral, a reabilitação paliativa une essas perspectivas para oferecer intervenções personalizadas que preservem as funções física, emocional, social e espiritual do paciente pelo maior tempo possível, respeitando suas metas e necessidades individuais. Essa abordagem reconhece que, mesmo em condições irreversíveis, é possível promover autonomia, conforto e dignidade, envolvendo tanto o paciente quanto sua família no processo de cuidado.
Destinado a profissionais e estudantes das áreas da saúde e de humanidades — sobretudo terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, enfermeiros, nutricionistas, dentistas, psicólogos e capelães —, este livro vem cobrir uma lacuna há muito aberta na esfera acadêmica, principalmente no contexto da recente promulgação da portaria que instituiu a Política Nacional de Cuidados Paliativos.