Fisioterapeuta. Coordenador técnico no Hospital Dr. Anísio Figueiredo Zona Norte de Londrina (Secretaria de Saúde do Paraná). Mestre em Ciências da Saúde e doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Estágio doutoral na área de pesquisa em cuidados paliativos na Queensland University of Technology (Austrália). Estágio de pós-doutorado em Bioética na Pontifícia Universidade Católica do Paraná
(PUC-PR). Vice-presidente do Instituto Palliare de Cuidados Paliativos de Londrina. Membro associado do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (Inesco). Associado da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP), ex-coordenador (2021-2022) e membro do Comitê de Fisioterapia (2023-2024). Conselheiro de saúde por vários períodos no Conselho Estadual de Saúde do Paraná e Municipal de Londrina. Pesquisador e ativista na área de cuidados paliativos em saúde pública.
Livros deste autor
Terapia ocupacional e interprofissionalidade
- Aide Mitie Kudo
- Alessandra Rischiteli Bragança Silva
- Amanda Mota Pacciulio Sposito
- e mais 41 autores
R$125,70
O medo da morte, das doenças limitadoras da vida e da velhice é também o medo do declínio funcional, da perda da autonomia, da dependência, do isolamento. Os profissionais de saúde são preparados científica e tecnicamente para manter a vida e adiar a morte, mas não para compreender e respeitar as vontades e necessidades das pessoas que enfrentam a finitude. Assim, em geral, as formas de assistência são desprovidas de sentido e não conseguem evitar nem minimizar o sofrimento. Então, como garantir a autonomia e a independência mesmo diante da possibilidade da morte?
Enquanto a reabilitação tradicional foca na recuperação funcional e na promoção da independência, e os cuidados paliativos priorizam o alívio do sofrimento e o bem-estar integral, a reabilitação paliativa une essas perspectivas para oferecer intervenções personalizadas que preservem as funções física, emocional, social e espiritual do paciente pelo maior tempo possível, respeitando suas metas e necessidades individuais. Essa abordagem reconhece que, mesmo em condições irreversíveis, é possível promover autonomia, conforto e dignidade, envolvendo tanto o paciente quanto sua família no processo de cuidado.
Destinado a profissionais e estudantes das áreas da saúde e de humanidades — sobretudo terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, enfermeiros, nutricionistas, dentistas, psicólogos e capelães —, este livro vem cobrir uma lacuna há muito aberta na esfera acadêmica, principalmente no contexto da recente promulgação da portaria que instituiu a Política Nacional de Cuidados Paliativos.