Professora associada de Pesquisa e Prática em Saúde pela Roehampton University, Reino Unido. Doutora e mestre em Psicologia, mestre em Saúde e Estudos Sociais e bacharel em Terapia Ocupacional. Psicóloga credenciada, membro da British Psychological Society (BPS). Terapeuta ocupacional registrado no Healthcare Professional Council (HCPC) e no Royal College of Occupational Therapy (RCOT). Professora convidada da Universidade de São Paulo (USP). Mais de 25 anos de experiência na prática clínica de saúde mental no Reino Unido e internacionalmente. Experiência em atividade de pesquisa, incluindo equipes de pesquisa interdisciplinares e internacionais. Quadro de Excelência em Investigação REF 22, indicador importante da qualidade da pesquisa em universidades do Reino Unido. Impacto da pesquisa: trabalho mencionado no jornal The New York Times e nas revistas Time e Forbes.
Livros deste autor
Terapia ocupacional e interprofissionalidade
- Aide Mitie Kudo
- Alessandra Rischiteli Bragança Silva
- Amanda Mota Pacciulio Sposito
- e mais 41 autores
R$125,70
O medo da morte, das doenças limitadoras da vida e da velhice é também o medo do declínio funcional, da perda da autonomia, da dependência, do isolamento. Os profissionais de saúde são preparados científica e tecnicamente para manter a vida e adiar a morte, mas não para compreender e respeitar as vontades e necessidades das pessoas que enfrentam a finitude. Assim, em geral, as formas de assistência são desprovidas de sentido e não conseguem evitar nem minimizar o sofrimento. Então, como garantir a autonomia e a independência mesmo diante da possibilidade da morte?
Enquanto a reabilitação tradicional foca na recuperação funcional e na promoção da independência, e os cuidados paliativos priorizam o alívio do sofrimento e o bem-estar integral, a reabilitação paliativa une essas perspectivas para oferecer intervenções personalizadas que preservem as funções física, emocional, social e espiritual do paciente pelo maior tempo possível, respeitando suas metas e necessidades individuais. Essa abordagem reconhece que, mesmo em condições irreversíveis, é possível promover autonomia, conforto e dignidade, envolvendo tanto o paciente quanto sua família no processo de cuidado.
Destinado a profissionais e estudantes das áreas da saúde e de humanidades — sobretudo terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, enfermeiros, nutricionistas, dentistas, psicólogos e capelães —, este livro vem cobrir uma lacuna há muito aberta na esfera acadêmica, principalmente no contexto da recente promulgação da portaria que instituiu a Política Nacional de Cuidados Paliativos.