Médico formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Residência em Clínica Médica e em Gastroenterologia, ambas no Hospital Universitário
do Norte do Paraná (HURNP-UEL). Especialização em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamérica. Mestre em Cuidados Paliativos pela Universidade de Lancaster, Inglaterra. Doutorando em Saúde Coletiva pela UEL. Membro fundador e ex-vice-presidente da Academia
Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP). Secretário do Comitê de Políticas Públicas da ANCP. Membro do Grupo de Pesquisa Place of Death da Universidade de Aachen, Alemanha. Médico titular da equipe de Cuidados
Paliativos e responsável técnico do Serviço de Atendimento Domiciliar Paliativo do Hospital de Câncer de Barretos.
Livros deste autor
Terapia ocupacional e interprofissionalidade
- Aide Mitie Kudo
- Alessandra Rischiteli Bragança Silva
- Amanda Mota Pacciulio Sposito
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R$125,70
O medo da morte, das doenças limitadoras da vida e da velhice é também o medo do declínio funcional, da perda da autonomia, da dependência, do isolamento. Os profissionais de saúde são preparados científica e tecnicamente para manter a vida e adiar a morte, mas não para compreender e respeitar as vontades e necessidades das pessoas que enfrentam a finitude. Assim, em geral, as formas de assistência são desprovidas de sentido e não conseguem evitar nem minimizar o sofrimento. Então, como garantir a autonomia e a independência mesmo diante da possibilidade da morte?
Enquanto a reabilitação tradicional foca na recuperação funcional e na promoção da independência, e os cuidados paliativos priorizam o alívio do sofrimento e o bem-estar integral, a reabilitação paliativa une essas perspectivas para oferecer intervenções personalizadas que preservem as funções física, emocional, social e espiritual do paciente pelo maior tempo possível, respeitando suas metas e necessidades individuais. Essa abordagem reconhece que, mesmo em condições irreversíveis, é possível promover autonomia, conforto e dignidade, envolvendo tanto o paciente quanto sua família no processo de cuidado.
Destinado a profissionais e estudantes das áreas da saúde e de humanidades — sobretudo terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, enfermeiros, nutricionistas, dentistas, psicólogos e capelães —, este livro vem cobrir uma lacuna há muito aberta na esfera acadêmica, principalmente no contexto da recente promulgação da portaria que instituiu a Política Nacional de Cuidados Paliativos.