Pós-doutoranda pelo programa Interunidades da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP-USP). Enfermeira e docente da EERP-USP, com atuação nas disciplinas de graduação e pós-graduação na área da espiritualidade
em saúde, cuidados paliativos, práticas integrativas e complementares em saúde e saúde da mulher. Mestre e doutora em Ciências pela EERP-USP. Capelã laica hospitalar voluntária do grupo de apoio espiritual e do Serviço de Cuidados Paliativos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP-USP). Atuou como membro da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) no Comitê de Ligas Acadêmicas. Preceptora da Liga Interprofissional de Espiritualidade em Saúde e Cuidados Paliativos (LESCP), da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto. Membro do Instituto Lótus de Cuidados Paliativos de Ribeirão Preto (SP). Membro do movimento social PaliATIVISTAS — Frente de Cuidados Paliativos pelo Brasil. Membro do grupo Anima de Reiki do HCFMRP-USP
e do Templo Holístico São Francisco de Assis de Ribeirão Preto. Membro colaborador científico da Liga Acadêmica de Práticas Integrativas e Complementares (Laepic), da EERP-USP. Membro do Centro de Mindfulness e Práticas Integrativas (CMPI) da mesma instituição. Membro da Associação Brasileira de Enfermeiros Acupunturistas e de Práticas Integrativas e Complementares (Abenah). Membro do Grupo de Atores Estratégicos em Pics da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (Gaepis-SES/SP).

Livros deste autor

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Reabilitação paliativa

Terapia ocupacional e interprofissionalidade
Aide Mitie Kudo
Alessandra Rischiteli Bragança Silva
Amanda Mota Pacciulio Sposito
e mais 41 autores
R$125,70

O medo da morte, das doenças limitadoras da vida e da velhice é também o medo do declínio funcional, da perda da autonomia, da dependência, do isolamento. Os profissionais de saúde são preparados científica e tecnicamente para manter a vida e adiar a morte, mas não para compreender e respeitar as vontades e necessidades das pessoas que enfrentam a finitude. Assim, em geral, as formas de assistência são desprovidas de sentido e não conseguem evitar nem minimizar o sofrimento. Então, como garantir a autonomia e a independência mesmo diante da possibilidade da morte?
Enquanto a reabilitação tradicional foca na recuperação funcional e na promoção da independência, e os cuidados paliativos priorizam o alívio do sofrimento e o bem-estar integral, a reabilitação paliativa une essas perspectivas para oferecer intervenções personalizadas que preservem as funções física, emocional, social e espiritual do paciente pelo maior tempo possível, respeitando suas metas e necessidades individuais. Essa abordagem reconhece que, mesmo em condições irreversíveis, é possível promover autonomia, conforto e dignidade, envolvendo tanto o paciente quanto sua família no processo de cuidado.
Destinado a profissionais e estudantes das áreas da saúde e de humanidades — sobretudo terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, enfermeiros, nutricionistas, dentistas, psicólogos e capelães —, este livro vem cobrir uma lacuna há muito aberta na esfera acadêmica, principalmente no contexto da recente promulgação da portaria que instituiu a Política Nacional de Cuidados Paliativos.