Nasceu em 1953 na cidade de Rio Grande, no extremo sul do Brasil. Aos 18 anos radicou-se em São Paulo, onde se formou em Jornalismo. Iniciou a carreira como colaborador da Folha de S.Paulo na Itália. Morou em Roma e em Barcelona. Trabalhou nas revistas Quatro Rodas, Globo Ciência, Época e Caminhos da Terra, dedicando-se, sobretudo, às reportagens de viagem. Tornou-se professor universitário e doutorou-se em Letras. Atualmente, dá aulas na Universidade Presbiteriana Mackenzie e na Academia Brasileira de Jornalismo Literário (ABJL) e dirige oficinas de escrita criativa. Ganhou o Jabuti e outros prêmios literários dentro e fora do país. Publicou os seguintes livros: Gird, 2012; Em trânsito, 2011; Viagem ao pavio da vela, 2001; Edifício Mênfis, 1996; Os jornalistas, 1995; O grande ladrão, 1990; Sonata da última cidade, 1988; Meninos de Netuno, 1988; O homem do carro-motor, 1984; Che Bandoneón, 1984; Meados dos anos setenta, 1979.

Livros deste autor

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Um sábado que não existiu

Renato Modernell
R$43,80

A obra de Renato Modernell reúne textos escritos entre 2001 e 2012, baseados em uma matéria de José Carlos Marão para a revista Realidade em 1966, que perdeu o Prêmio Esso da época por ela ter sido considerada “mais para a crônica que para reportagem”. Os seis ensaios reunidos exploram temas transversais na fronteira entre o jornalismo e a literatura, como a liberdade narrativa, a atmosfera poética em meio a uma estrutura temporal e espacial típicas do gênero jornalístico e o surgimento da crônica.

Notícia como fábula, A

Realidade e ficção se confundem na mídia
Renato Modernell
R$51,00

“Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data”, disse Luis Fernando Verissimo. Tomar ao pé da letra essa frase bem-humorada do cronista pode não ser um bom negócio. Porém, ainda mais temerário seria aceitar a hipótese oposta, ou seja, de que tudo acontece do jeito que o jornalista nos conta. Certos recursos de escrita e de edição aumentam tanto a temperatura do texto que provocam a fusão entre a fantasia e a realidade. Esse fenômeno misterioso, com seu toque de alquimia, é o que Renato Modernell investiga em A notícia como fábula.