Sou Carolina. Busco reconhecer e ressignificar minha branquitude e ser antirracista. Sou mulher, branca, cisgênero. Mãe e filha, espremida na geração sanduíche. Sou composta por uma mistura de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais. Filha de mulheres fortes e transformadoras de mundos, apesar de todas as durezas que atravessam e atravessaram. Psicóloga e doula. Danço, desenho e rezo. Gosto dos pés em contato com a terra e do corpo envolvido pelas águas. Como dizia Dorival Caymmi, “quem não gosta de samba, bom sujeito não é. É ruim da cabeça ou doente do pé”.
Livros deste autor
Desafios para a Gestalt-terapia
- Angélica Alves da Silva
- Carolina de Carvalho Duarte Guimarães
- Drieli Venâncio da Silva Sousa
- e mais 9 autores
R$58,90
A interseccionalidade é um conceito que explica de que forma diferentes categorias sociais — como raça, gênero, classe e sexualidade — se interligam e se sobrepõem, criando sistemas complexos de opressão e privilégio. O termo foi cunhado pela jurista Kimberlé Crenshaw e assevera que não se pode entender a opressão de forma isolada, mas sim em suas múltiplas e simultâneas dimensões. Mas até que ponto a psicologia — e, sobretudo, a Gestalt‑terapia — considera a interseccionalidade no atendimento a grupos e indivíduos?
Este livro inovador procura responder a essa e outras perguntas. Utilizando conceitos como avenidas identitárias e branquitude, os autores mergulham em diversas categorias sociais para propor uma prática gestáltica antirracista, feminista, pró‑LGBTQIAPN+, a favor dos direitos humanos e voltada para o combate de todos os tipos de desigualdade. É esse o papel dos profissionais que adotam uma abordagem tão ética e plural como a Gestalt‑terapia.