Sou Kevin Martins, homem cis, gay, preto, filho da dona Rose, caçula do primeiro casamento. Minha existência se dá no Jardim São Luís, uma de muitas favelas da zona Sul de São Paulo. Os meus mais velhos vêm de muitos lugares, Pernambuco (Timbaúba), África, Presidente Prudente, Itália e outros lugares que desconheço. Sou um grande sonhador
que tem como arma o conhecimento e a resiliência. Com eles pude entrar na faculdade e me tornar psicólogo. Amo MPB e adoro uma roda de samba. Esse é um pedacinho do Kevin. Agradeço às mulheres da minha vida — Rosineide, Rosana, Ivanete e Andressa —, que me criaram e formaram a base para que eu pudesse chegar até aqui.

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Interseccionalidade e demandas sociais

Desafios para a Gestalt-terapia
Angélica Alves da Silva
Carolina de Carvalho Duarte Guimarães
Drieli Venâncio da Silva Sousa
e mais 9 autores
R$58,90

A interseccionalidade é um conceito que explica de que forma diferentes categorias sociais — como raça, gênero, classe e sexualidade — se interligam e se sobrepõem, criando sistemas complexos de opressão e privilégio. O termo foi cunhado pela jurista Kimberlé Crenshaw e assevera que não se pode entender a opressão de forma isolada, mas sim em suas múltiplas e simultâneas dimensões. Mas até que ponto a psicologia — e, sobretudo, a Gestalt‑terapia — considera a interseccionalidade no atendimento a grupos e indivíduos?

Este livro inovador procura responder a essa e outras perguntas. Utilizando conceitos como avenidas identitárias e branquitude, os autores mergulham em diversas categorias sociais para propor uma prática gestáltica antirracista, feminista, pró‑LGBTQIAPN+, a favor dos direitos humanos e voltada para o combate de todos os tipos de desigualdade. É esse o papel dos profissionais que adotam uma abordagem tão ética e plural como a Gestalt‑terapia.