Detalhes do Livro
ISBN | 9786555490756 |
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REF: | 12075 |
Edição | 5 |
Ano | 2022 |
Nº de Páginas | 120 |
Peso | 0,155 kg |
Formato | 0,50 × 14 × 21 cm |
Autor(es): Dalmo de Abreu Dallari, Janusz Korczak
Este livro reúne dois ensaios em defesa dos direitos das crianças. O primeiro, “O direito da criança ao respeito”, foi escrito em 1929 pelo pediatra, pedagogo e jornalista polonês Janusz Korczak, de tradição judaica. O segundo, intitulado “Os direitos da criança”, foi escrito em 1986 por Dalmo de Abreu Dallari, jurista e educador brasileiro, de tradição católica. Os dois autores, distantes no tempo e no espaço, tiveram a vida marcada pela oposição a regimes opressores – o nazismo na Europa e a ditadura civil-militar no Brasil – e têm em comum um olhar de profundo respeito pela criança e pela infância. O prefácio da obra é do reverendo Jaime Wright, que teve papel fundamental na defesa dos direitos humanos em nosso país. O livro conta, ainda, com uma versão condensada dos dez princípios da Declaração Universal dos Direitos da Criança, de 1959. Obra essencial para iluminar as discussões sobre a proteção à infância em nossos dias.
R$53,00
ISBN | 9786555490756 |
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REF: | 12075 |
Edição | 5 |
Ano | 2022 |
Nº de Páginas | 120 |
Peso | 0,155 kg |
Formato | 0,50 × 14 × 21 cm |
Leia o sumário e as primeiras páginas deste livro abaixo ou, se preferir, faça o download do PDF
Na atual era da informação em que vivemos, proliferam os gurus. Na área da puericultura, não é diferente. Cursos on-line para ensinar o bebê a dormir, livros que prometem “domar” crianças e programas de TV que expõem as mazelas de famílias exaustas são apenas alguns exemplos. Ao mesmo tempo – ou talvez apesar dessa grande oferta de “soluções” rápidas –, cresce entre os adultos a insegurança na hora de educar seus filhos. Alguns pais e especialistas culpabilizam as crianças, tratando-as como verdadeiras tiranas; outros responsabilizam as mães e os pais, tripudiando sobre sua “incompetência”.
Neste livro, Leonardo Posternak não propõe checklists nem respostas prontas para esses problemas. Com toda sua experiência de pediatra humanista, ele ajuda o leitor a refletir sobre a situação e aborda as diversas formas de educação ao longo da história, analisa os atores envolvidos na educação familiar, explica as consequências nefastas do consumismo para a construção psíquica da criança e fala das crises normais por que passam todos os pequenos ao longo de sua evolução. Além disso, oferece um enquadre teórico de como dizer “não” a eles. Com bom humor e sinceridade, o autor propõe um caminho do meio entre a superproteção e a terceirização – dicotomia cada vez mais comum em nosso mundo.
Quando eu voltar a ser criança é a história de um professor que, cansado dos dissabores da vida, volta no tempo e passa a ver e a sentir o mundo com olhos e coração de criança, mas retendo suas memórias de adulto. Com sensibilidade, delicadeza e ternura, Janusz Korczak nos convida a acompanhar situações do cotidiano dessa criança de dez anos — em casa, na escola, na rua; como filho, irmão, aluno, amigo —, compartilhando conosco os sentimentos e as reflexões que as experiências vividas despertam no menino e no adulto que a habitam. Mais do que uma obra de ficção, este livro é um ensaio sobre como é ser criança num mundo feito por e para adultos, e uma comovente apologia do direito das crianças a uma vida livre e feliz. Publicado em 1926, continua atual e extremamente necessário.
No início do século 20, quando a educação de crianças ainda apresentava características medievais – castigos físicos, humilhações de toda sorte e um grande descaso para com a infância –, um pediatra e escritor judeu-polonês resolveu mudar a realidade de centenas de órfãos de seu país. Janusz Korczak concebeu na Polônia um orfanato em que as crianças tinham os direitos dos adultos e a educação se dava democrática e respeitosamente. Muitas das ideias hoje implantadas em escolas do mundo todo surgiram ali. O orfanato Dom Sierot era visitado por educadores de vários países, ávidos por compreender e aplicar a revolução pedagógica de Korczak. Porém, a partir de 1933, com a ascensão do nazismo na Alemanha – e mais tarde na Europa –, tudo mudou drasticamente. Perseguido por ser judeu, Korczak foi confinado com seus pupilos e os educadores do Dom Sierot no gueto de Varsóvia. Chegou recusar as ofertas para deixar a Polônia para não abandonar aqueles que tanto precisavam dele. Em agosto de 1942, caminhou com as crianças até os vagões de gado que os conduziriam às câmeras de gás de Treblinka. A história de Janusz Korczak é contada neste livro.
Num texto conciso, em pequenos capítulos, e de leitura agradável, este livrinho encantador é indicado para pais, tios, avós, professores, gente que lida com crianças, que ama crianças e que gostaria de “aquecer” sua forma de comunicação com elas. São sugestões de brincadeiras ou pequenos gestos no cotidiano, com emoção, responsabilidade e muita risada. A autora é terapeuta, orientadora educacional e mãe de “produção independente”.