Detalhes do Livro
ISBN | 9786555491715 |
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REF: | 12171 |
Edição | 1 |
Ano | 2025 |
Nº de Páginas | 144 |
Peso | 0,182 kg |
Formato | 0,70 × 14 × 21 cm |
Organizador(es): Lilian Meyer Frazão, Paulo Cavalcanti
Autor(es): Angélica Alves da Silva, Carolina de Carvalho Duarte Guimarães, Drieli Venâncio da Silva Sousa, Elaine Maria Silva Moura, Kevin da Silva Martins, Mônica Botelho Alvim, Paulo Barros., Paulo Cavalcanti, Samanta Santos da Fonseca, Tatiana Campbell, Thauane Cunha Siqueira, Valdicéia Miranda Machado Bouzada
A interseccionalidade é um conceito que explica de que forma diferentes categorias sociais — como raça, gênero, classe e sexualidade — se interligam e se sobrepõem, criando sistemas complexos de opressão e privilégio. O termo foi cunhado pela jurista Kimberlé Crenshaw e assevera que não se pode entender a opressão de forma isolada, mas sim em suas múltiplas e simultâneas dimensões. Mas até que ponto a psicologia — e, sobretudo, a Gestalt‑terapia — considera a interseccionalidade no atendimento a grupos e indivíduos?
Este livro inovador procura responder a essa e outras perguntas. Utilizando conceitos como avenidas identitárias e branquitude, os autores mergulham em diversas categorias sociais para propor uma prática gestáltica antirracista, feminista, pró‑LGBTQIAPN+, a favor dos direitos humanos e voltada para o combate de todos os tipos de desigualdade. É esse o papel dos profissionais que adotam uma abordagem tão ética e plural como a Gestalt‑terapia.
R$58,90
ISBN | 9786555491715 |
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REF: | 12171 |
Edição | 1 |
Ano | 2025 |
Nº de Páginas | 144 |
Peso | 0,182 kg |
Formato | 0,70 × 14 × 21 cm |
Professora aposentada da Universidade de São Paulo (USP). Uma das pioneiras da Gestalt‑terapia no Brasil. Cocoordenadora do primeiro curso de formação em Gestalt‑terapia no Brasil, no Instituto Sedes Sapientiae, e do projeto Expandindo Fronteiras. Colaboradora em treinamentos de Gestalt‑terapeutas no Brasil e no exterior. Sócia‑fundadora e ex‑membro da diretoria da International Gestalt Therapy Association (IGTA), da Associação Brasileira de Psicoterapia (Abrap), do Espaço Therese Tellegen, do Centro de Estudos de Gestalt de São Paulo e da Associação Brasileira de Gestalt‑terapia, da qual é presidente atualmente. Autora e organizadora dos livros Questões do humano na contemporaneidade, Gestalt e gênero e da coleção Gestalt‑terapia: fundamentos e práticas.
Sou Marcos Paulo Cavalcanti dos Santos, mas prefiro ser chamado de Paulo Cavalcanti. Um homem preto, favelado e psicólogo. Atuo como psicoterapeuta (individual, casal e grupos), supervisor clínico e professor. Sou especialista em Psicologia Clínica, pós‑graduado em Sexologia e Sexualidade Humana e estou em constante formação em Gestalt‑terapia. Conselheiro Titular do XVII Plenário do Conselho Regional de Psicologia em Pernambuco (CRPPE) na gestão 2022‑2025, atuando na coordenação do Centro de Referências Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop). Meus interesses de pesquisa incluem relações raciais, negritude, contracolonialidade, masculinidades, famílias e filosofias africanas.
Leia o sumário e as primeiras páginas deste livro abaixo ou, se preferir, faça o download do PDF
Neste nono volume, a Coleção Gestalt-terapia: fundamentos e práticas dá as boas-vindas à diversidade e à inclusão. Diversidade implica a apreciação da diferença integrada à mobilização de energia em direção à novidade. Inclusão, por sua vez, consiste na articulação de identificações nutritivas a fim de que a pessoa se sinta pertencente ao mundo. Com base em suas experiências clínicas e tecendo correlações com a perspectiva gestáltica, os autores aqui reunidos promovem reflexões que são semeadura fértil para transcender a violência e o sofrimento humano na atualidade. Seus compartilhamentos são intercâmbios necessários rumo ao respeito e ao desenvolvimento da dignidade existencial.
Assuntos abordados: amor, sexo e o vínculo dialógico; violência contra mulheres, vitimização secundária e acolhimento; clínica de pessoas em situação de refúgio; atendimento a pessoas em situação de rua; Gestalt-terapia e redução de danos no cuidado de pessoas que usam drogas; compromisso ético e político de uma Gestalt-terapia racializada; clínica gestáltica e a normatividade do campo; manejo de atendimentos emergenciais envolvendo suicídio.
O termo “autorregulação organísmica”, criado pelo neurologista e psiquiatra Kurt Goldstein, indica a capacidade inata que todos os organismos têm de manter e, quando necessário, restaurar seu equilíbrio e sua saúde por meio de ajustes entre as necessidades internas e as demandas externas. Porém, como atingir essa autorregulação em uma era de adoecimento físico e mental, crise climática e precarização da vida e dos relacionamentos? Este livro aborda temas como: a sociedade do cansaço; a somatização de processos psíquicos; a atenção plena e a espiritualidade como recursos que visam à autorregulação do organismo; a interdependência entre a vida humana e a natureza; as ferramentas gestálticas para auxiliar em desastres e emergências; o burnout e a desumanização que observamos no mundo do trabalho contemporâneo. Textos de: Camila Ribeiro de Paula, Celana Cardoso Andrade, Elisa Rita Ferreira Andrade, Fábio Nogueira Pereira, Karina Okajima Fukumitsu, Lilian Meyer Frazão, Marco Aurélio Bilibio Carvalho, Roberto Peres Veras, Silvia Ivancko e Vanessa Brito.
Este livro focaliza a prática clínica e suas especificidades aplicadas a diferentes grupos, bem como à saúde pública. Alguns dos temas abordados são: a psicoterapia dialógica, base da Gestalt-terapia; o lugar do corpo e da corporeidade na clínica gestáltica; o trabalho psicoterapêutico com crianças; as particularidades do atendimento a adolescentes; psicoterapia gestáltica com idosos, população que cresce cada vez mais no Brasil; terapia de casal e de família na abordagem gestáltica; e o trabalho com grupos.
Partindo de inquietações clínicas ligadas à complexidade do ser humano de se constituir como pessoa e à angústia daí decorrente, este livro aborda alguns dos dilemas enfrentados na contemporaneidade. A busca de uma identidade, as adições, a dificuldade de atingir um ideal de corpo imposto pela mídia e a virtualização dos relacionamentos são alguns dos temas aqui tratados. Num mundo pós-moderno permeado de tantas vicissitudes, esta obra faz reflexões importantes para o trabalho de psicólogos e, sobretudo, de psicoterapeutas. Baseadas em sua vasta experiência, as autoras utilizam a Gestalt-terapia como pano de fundo para produzir um debate enriquecedor e atual.