Seja você é destro ou canhoto, tem uma letra bonita ou não, sua forma de escrever pode dedurar aspectos da sua personalidade. É o que garantem os grafólogos, especialistas que se dedicam a analisar a caligrafia para desvendar traços do comportamento humano.

“É um princípio neurológico: eu não escrevo com a mão, escrevo com o cérebro, através de pulsos neurológicos que estimulam músculos que vão gerar a escrita. Através do movimento muscular, chegamos a questões psicológicas”, explica Edilson Fernandes, professor de grafologia, consultor da área e psicólogo. “Em certa medida, a escrita está atrelada ao cérebro, a questões neurológicas. Se consigo reconhecer os padrões, consigo fazer associações”.

Esse tipo de estudo segue o mesmo princípio do chamado teste psicotécnico, já conhecido por quem tirou a Carteira Nacional de Habilitação. Segundo Fernandes, a grafologia é uma análise combinatória entre questões neurológicas, simbólico-gráficas e sociais. A análise vai muito além da beleza da escrita. Letra mais ou menos redonda, a forma como você corta o T, como faz o pingo do I, o jeito como você ocupa o espaço da folha ao escrever e muitos outros elementos são estudados pelos especialistas.

Cada um desses elementos tem um significado e ainda há uma análise combinatória imensa. “A gente levanta 418 elementos distintos em um processo de análise grafológica. O volume de informação é muito grande”, revela Fernandes.

Por conta disso, ele explica que é preciso tomar cuidado ao analisar cada traço de forma isolada e que é importante comparar com outros sinais.

Fernandes conta que o método costuma ser usado por profissionais de RH que trabalham no departamento de seleção. É pedido que os candidatos façam uma redação, em um papel branco e sem linhas. “Então eles fazem a avaliação e olham as características que chamam mais a atenção. É um sujeito mais criativo ou não? Depois de tomar notas, ele vai entrar na entrevista com essa pessoa para checar essas hipóteses iniciais que ele pegou na grafologia. Mas eles não vão contratar alguém que não tenha competência só porque tem o perfil de personalidade maravilhoso. Não funciona desse jeito”.

Confira a matéria na íntegra, publicada originalmente no UOl, em 07/03/2017,com alguns exemplos de interpretação da grafologia, fornecidos por Edilson Fernandes: https://estilo.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2017/03/07/criativo-ou-com-iniciativa-sua-letra-pode-indicar-tracos-de-personalidade.htm

*** 

 

Tem interesse pelo tema? Conheça os livros de grafologia publicados pela Ágora:

 

20538bGRAFOLOGIA PARA TODOS
Autor: Mauricio Xandró

Guia para os que querem se iniciar na técnica de analisar a personalidade das pessoas através da grafia, ensinando como classificar e interpretar a escrita. A grafologia, hoje em dia, está sendo utilizada como ferramenta de avaliação na seleção de pessoal, na medicina, na psiquiatria e na criminologia.

…..

20063GRAFOLOGIA EXPRESSIVA
Edição revista, atualizada e ampliada
Autor: Paulo Sergio de Camargo

Este é um estudo aprofundado no qual o autor unifica conceitos da escola italiana e da escola francesa e acrescenta o seu viés pessoal de atualização cultural. Tendo recolhido 15 mil escritas para esta obra, Paulo Sérgio selecionou mais de 200 que representam as diferentes espécies no trato diário. Imprescindível para quem trabalha com grafologia.

…..

20653A GRAFOLOGIA NO RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAL
Autor: Paulo Sergio de Camargo

A grafologia tem sido utilizada no mundo inteiro como um instrumento a mais para a seleção de empregados nas empresas. Sua aplicação seria simples e rápida, bastante abrangente e dispensaria a presença do candidato quando existe o fator distância. Este livro é mais do que um simples manual. Ele faz o grafólogo repensar seus deveres e obrigações e a desenvolver suas análises, buscando consolidar a grafologia como ciência no Brasil.

……….

20061SUA ESCRITA, SUA PERSONALIDADE
Autor: Paulo Sergio de Camargo

Existe letra feia? Por que os médicos usam garatujas? Quais as vantagens de escrever com as duas mãos? Que fazer quando sua assinatura é falsificada? O que é a síndrome do escrivão? Essas e outras perguntas, feitas ao autor em todas as suas palestras pelo mundo, são respondidas nesta obra escrita em linguagem simples e bemhumorada. A idéia é mostrar a importância da escrita em nosso cotidiano.

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Entre com seu e-mail para receber ofertas exclusivas do Grupo Summus!

    X